É impressionante observar que as argumentações a respeito da negativa jurisdicional sobre o vínculo de emprego do Trabalhador Religioso são quase que idênticas em todos os julgados, sem que se adentre nas peculiaridades dos casos ou nas atuações próprias de cada organização religiosa.
Dizer que todo Trabalhador Religioso deve ser vencedor em suas demandas perante a Justiça do Trabalho é generalização que coroa a reclamação mais comum dos empregadores em relação à esta Justiça Especializada, a de que ela é parcial. Todavia, negar peremptoriamente os direitos dos Trabalhadores Religiosos quando estes clamam à única instância que poderia socorrê-los nas situações de término das relações entre as partes, é evidenciar uma das piores hipóteses elencadas para a criação da Justiça do Trabalho: a de que ela se presta apenas para manter as dominações estabelecidas sem alteração.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Ministério Público e IURD
Ministério Público denuncia líderes - 12/09/2011
Bispo Edir Macedo e mais três dirigentes foram acusados de quatro crimes
O líder religioso da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), bispo Edir Macedo Bezerra, e outras três pessoas foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por lavagem de dinheiro e evasão de divisas, formação de quadrilha, falsidade ideológica e estelionato contra fiéis para a obtenção de recursos para a IURD.
Os três dirigentes da igreja denunciados são o ex-deputado federal João Batista Ramos da Silva, o bispo Paulo Roberto Gomes da Conceição e a diretora financeira Alba Maria Silva da Costa. Eles são acusados de pertencer a uma quadrilha usada para lavar dinheiro da IURD, remetido ilegalmente do Brasil para os Estados Unidos por meio de uma casa de câmbio paulista, entre 1999 e 2005.
Segundo a denúncia, do procurador da República Sílvio Luís Martins de Oliveira, o dinheiro era obtido por meio de estelionato contra fiéis da IURD, com o “oferecimento de falsas promessas e ameaças de que o socorro espiritual e econômico somente alcançaria aqueles que se sacrificassem economicamente pela Igreja”.
Os quatro também são acusados do crime de falsidade ideológica por terem inserido nos contratos sociais de empresas do grupo da IURD composições societárias diversas das verdadeiras. O objetivo dessa prática era ocultar a real proprietária de vários empreendimentos, que era a própria IURD.
O procurador da República também encaminhou cópia da denúncia à área cível da Procuradoria da República em São Paulo, solicitando que seja analisada a possibilidade de cassação da imunidade tributária da igreja.
origem:
http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3484981.xml&template=4187.dwt&edition=17935§ion=2002
Vídeo da BAND.
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Minha crítica: continuarem tratando as ações da IURD e de outras igrejas de forma comum, como se o que fizessem fosse, realmente, uma atitude "não religiosa". Enquanto não verificarem que se trata de teologia, continuarão tendo os problemas que têm e as ações, provavelmente, não darão em nada. Ou a Igreja é tratada como Pessoa Jurídica como as demais empresas (ressalvadas as peculiaridades, óbvio! e com legislação especial), ou sempre ficará essa penumbra de irregularidades. Chamar "promessa espiritual" de estelionato é o fim do mundo! Daqui a pouco vão querer prender pai-de-santo, cigano, cartomante, vidente, e, talvez, quem sabe, algum padre que fica "vendendo" medalinha na televisão.
Bispo Edir Macedo e mais três dirigentes foram acusados de quatro crimes
O líder religioso da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), bispo Edir Macedo Bezerra, e outras três pessoas foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por lavagem de dinheiro e evasão de divisas, formação de quadrilha, falsidade ideológica e estelionato contra fiéis para a obtenção de recursos para a IURD.
Os três dirigentes da igreja denunciados são o ex-deputado federal João Batista Ramos da Silva, o bispo Paulo Roberto Gomes da Conceição e a diretora financeira Alba Maria Silva da Costa. Eles são acusados de pertencer a uma quadrilha usada para lavar dinheiro da IURD, remetido ilegalmente do Brasil para os Estados Unidos por meio de uma casa de câmbio paulista, entre 1999 e 2005.
Segundo a denúncia, do procurador da República Sílvio Luís Martins de Oliveira, o dinheiro era obtido por meio de estelionato contra fiéis da IURD, com o “oferecimento de falsas promessas e ameaças de que o socorro espiritual e econômico somente alcançaria aqueles que se sacrificassem economicamente pela Igreja”.
Os quatro também são acusados do crime de falsidade ideológica por terem inserido nos contratos sociais de empresas do grupo da IURD composições societárias diversas das verdadeiras. O objetivo dessa prática era ocultar a real proprietária de vários empreendimentos, que era a própria IURD.
O procurador da República também encaminhou cópia da denúncia à área cível da Procuradoria da República em São Paulo, solicitando que seja analisada a possibilidade de cassação da imunidade tributária da igreja.
origem:
http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3484981.xml&template=4187.dwt&edition=17935§ion=2002
Vídeo da BAND.
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Minha crítica: continuarem tratando as ações da IURD e de outras igrejas de forma comum, como se o que fizessem fosse, realmente, uma atitude "não religiosa". Enquanto não verificarem que se trata de teologia, continuarão tendo os problemas que têm e as ações, provavelmente, não darão em nada. Ou a Igreja é tratada como Pessoa Jurídica como as demais empresas (ressalvadas as peculiaridades, óbvio! e com legislação especial), ou sempre ficará essa penumbra de irregularidades. Chamar "promessa espiritual" de estelionato é o fim do mundo! Daqui a pouco vão querer prender pai-de-santo, cigano, cartomante, vidente, e, talvez, quem sabe, algum padre que fica "vendendo" medalinha na televisão.
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